11 de abr. de 2017

O que fazer em meio à guerra?

Nós vivemos hoje em um mundo onde a vida do outro é completamente banalizada. Dói falar isso, mas nós literalmente não estamos nem aí para o que acontece no Oriente Médio, por exemplo. Você pode achar que eu estou sendo radical demais nessa fala, mas me responda uma pergunta: O que você fez hoje para conscientizar alguém de que precisamos salvar o mundo de um conflito generalizado? E é exatamente isso que eu quero discutir, precisamos de ações concretas, o mundo grita pavorosamente, implora nossa ajuda, e nós continuamos a explorar, até o dia em que esse conflito irá bater na nossa porta, e talvez seja tarde demais para fazer alguma coisa.

É triste falar isso, mas a história que estudamos em livros parece cíclica, a forma que as guerras começam pelo mundo parecem semelhantes. Veja os EUA lançando mísseis contra países do oriente e matando civis, e ainda justificando estes atos como algo que "nos protege de uma ameaça maior". Em 2003 eles fizeram o mesmo durante a invasão do Iraque, a troco de que exatamente? Eles tentaram extinguir o grupo terrorista Al Qaeda, mas tudo que conseguiram foi apreender algumas armas (que até hoje nunca foram vistas), e dar forças para a criação de outro grupo extremista, o Estado Islâmico que hoje eles combatem.

De fato, estes grupos extremistas precisam ser extintos, mas a forma com que as potências militares agem são realmente eficientes? Quantos civis são mortos todos os dias sem saber o que acontece ao seu redor? E nós só noticiamos estes fatos, nada mais. A compaixão para com o outro está acabando, e nós não podemos deixar este sentimento se esvair, precisamos lutar, se não for com armas que seja com o amor que nós temos, que seja com o altruísmo, que seja com tudo, menos com a indiferença.

Soluções ainda não temos, infelizmente. Precisamos, para começo de conversa, conhecer aquele que sofre, e analisar o que ele realmente precisa, não podemos fazer com que esse tipo de notícia seja algo que não abale nossos sentimentos. Amar ao próximo como amamos a nós mesmos, um mandamento que hoje, mais do que nunca, precisa ser seguido ao pé da letra.

2 comentários so far

  1. Anônimo8:19 PM

    Meu caro, quem deu forças para o desenvolvimento do Estado Islâmico foi o Obama, ao retirar as tropas estadunidenses do Oriente Médio. Precisamos de mais canetas deserquerdizadoras nos textos dos futuros jornalistas.

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    1. Sem dúvidas muitos presidentes apoiaram (e continuam apoiando) grupos terroristas menores, mas como a própria história nos diz, não foi Obama o presidente dos EUA na década de 80, durante a guerra Irã x Iraque, não é mesmo? Precisamos sim de futuros jornalistas imparciais, mas também precisamos de leitores que saibam interpretar nossa mensagem, e não venha julgar uma vida inteira em poucas linhas. Agradeço o retorno.

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